mercoledì 28 luglio 2010

Palavras que mudaram de sentido

Nós aprendemos e usamos palavras, muitas vezes sem nos dar conta de que o significado delas foi atribuído, casual ou deliberadamente, no tempo histórico, por uma ou várias pessoas, ou como em alguns casos, foi motivado por uma situação, um acontecimento ou um fato significativo para a comunidade.
Uma exceção, que vem confirmar essa regra, está nas palavras que têm vários sentidos, como: manga, linha, etc. Se antes de usarmos uma palavra soubermos o seu significado original e sua história, falaremos e escreveremos com mais precisão. Daí a importância de conhecer as palavras no seu significado primevo. Como não sabemos tudo, nós devemos usar o dicionário.
A etimologia é uma ajuda preciosa para compreender o ponto de partida das palavras e seu desenvolvimento ulterior. Os valores podem mudar, perder-se ou tornar-se gradativos.

Alqueire – Do árabe al-kárl, alqueire, originalmente, eram bolsas presas ao dorso dos animais de carga e que continham grãos. Depois passou a significar, por analogia, a quantidade de grãos que cabia em cada bolsa. Era uma medida de capacidade para sólidos e líquidos. Mais tarde o alqueire se tornaria também uma medida de área. Sendo 1 (um) alqueire o correspondente à área necessária para o plantio da quantidade de grãos que cabia naquelas bolsas. Hoje, no Brasil, alqueire é uma unidade de medida de superfície agrária que equivale a 2,42 há. em São Paulo, “alqueire paulista” ou a 4,84 hectares, (MG e R J), ou o “alqueire do norte”, = 27.225m².

Anedota – Do grego, ’ανέκδοτος = inédito, não publicado, não conhecido. A anedota pois, na sua essência é um fato novo, recém criado, não publicado e por isso não conhecido. O que não é o caso de tantas contadas e recontadas mil vezes.

Apoteose – Do grego, ’αποθέωσις = apoteose. A palavra vem de dois termos gregos: apo = depois, após, + Théos = Deus. A apoteose era uma cerimônia solene, que acontecia já no paganismo, com a qual, após a morte de uma pessoa ilustre, se procurava aproximar aquela pessoa dos deuses e se testemunhava a admiração por aquela pessoa. A apoteose era pois uma cerimônia fúnebre, uma espécie de encomendação, como se faz no cristianismo.

Assassino – Do árabe haxaxi = consumidor de hashish bebida alcoólica extraída das folhas de cânhamo (canabis sativa), a popular maconha. Eram chamado “hachachi”, os adeptos de uma seita xiita do século XI, guiada por Hassan Al-Shabbah, conhecido como o velho da montanha. Na época das Cruzadas, os hachachis consumiam a erva antes de investirem sangrentos ataques contra os cristãos. Portanto, de haxaxi = consumidor de erva, posteriormente, se originou a palavra assassino.

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