lunedì 8 febbraio 2010

Kamikases, Confessores e Mártires

Essas três palavras, uma japonesa de 1280, outra latina do ano 200 e a última grega, anterior a Cristo, aqui aportuguesadas, têm sentidos diferentes, mas na essência etimológicas significam a mesma coisa.

Kamikases – Do japonês, kami = Deus, + kaze = vento. Um relato medieval diz que uma esquadra da Mongólia tentou invadir o Japão em 1281, mas um forte vento destruiu a esquadra invasora. Os japoneses batizarem de kamikase ou “vento divino”, os pilotos que aceitavam lançar-se junto com seus pequenos aviões repletos de bombas, sobre edifícios e navios inimigos. A mais célebre ação dos kamikases foi em Pearl Harbour, porto e Base Naval americana, em 07/12/1941. O episódio forçou a entrada dos EUA na guerra. A vingança americana foi “maligna”, em 06/08 e 09/08/1945 os americanos lançaram duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagazaki, matando cerca de 200 mil pessoas. Isso forçou o Japão a sair da guerra.

Confessores – Do latim, confessore = confessor. O termo foi elaborado no latim, por Tertuliano, com o sentido de confessor da fé. Ele foi calcado no termo grego, homologês = que confirma, confessa a fé. Dessa palavra grega temos: homologação, homologado, homologar...

Mártires – Do grego, martyrós = testemunha; o que confirma, atesta. Colmo muitos cristãos sobretudo nos três primeiro séculos, “testemunhando e confessando a fé”, foram mortos por isso. O termo “mártir” ou testemunho, em português e em outras línguas neolatinas, passou a significar = aquele que é sacrificado, executado por testemunhar explícita e às vezes, ousadamente a sua fé em Cristo.
Em síntese: Os kamikazes testemunharam o império japonês e conscientes, se sacrificavam pelo imperador. Os confessores, confessavam, isto é, davam testemunho público, mas não eram sacrificados. O confessor é pois um “mártir” = testemunho, que “morreu de velho”. O mártir é um confessor da fé que foi morto, pela ousadia de testemunhar publicamente a sua fé.

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